Trabalho errado, trabalho angustiado

A vida profissional ocupa um importante lugar na vida de cada um.
É no trabalho que passamos grande parte do nosso tempo e é através dele que obtemos o retorno financeiro que nos permite comprar basicamente TUDO: a nossa casa, o que comemos, a nossa roupa, obter educação, momentos de lazer...
No entanto, e ultrapassando o factor monetário óbvio, o trabalho que cada um tem acaba também por ser uma fonte de reconhecimento, realização e satisfação pessoal. 


ATENÇÃO:
Procuras respostas concretas e esclarecedoras sobre o rumo a tomar na tua vida profissional? Lamento, não será neste post.

Tu que estás a ler isto provavelmente terás uma história semelhante à minha e de tantos outros. Aos 18 anos escolhi um curso no qual investi e estudei durante os anos seguintes. Saí com um canudo na mão e a esperança de conseguir exercer a profissão pela qual queimei as minhas belas pestanas durante quatro anos e com grande ânimo e motivação parti em busca do primeiro emprego. Nesta altura normalmente não somos muito esquisitos e qualquer coisa serve, desde que permita ganhar alguma experiência que nos possa fazer saltar para um próximo projecto.
Para alguns acontece isso mesmo. Vão ganhando competências, estaleca e experiência, procuram-se novos desafios, vão subindo na pirâmide do sucesso e satisfação profissional e a carreira termina ao final de 40 anos.

Para outros nem sempre é assim tão linear. Não estar satisfeito com a profissão escolhida não é assim tão raro. Ao final de algum tempo a exercer funções começas a notar que a tal satisfação e realização não aparecem e o pânico instala-se. Tomámos o compromisso de exercer uma profissão e damos connosco a pensar "Epááá, talvez não seja bem isto que quero fazer até me poder reformar". A par com este pensamento surgem outros tantos:

"Mas então que vou eu fazer?"
"Despendi tempo e dinheiro para agora desistir?"
"Vou ter que começar tudo de novo."
"Se calhar é só uma fase."

"O que faço com tantos lápis agora?" deve ser o pensamento desta trabalhadora.

Poderão existir duas opções:
- Continuar na "fase", insistir na mesma profissão e/ou procurar outras oportunidades (o que me parece não dar grandes resultados a longo prazo, a não ser aumentar o nível de frustração e angústia);
- Mudar radicalmente o rumo profissional. 





Para os que decidirem escolher a segunda opção... o meu maior e mais forte aplauso. Não deixa de ser um acto corajoso dar esse salto quando na maioria das vezes a única coisa que se sabe, é que não se sabe grande coisa 😄. Ainda assim, e ao chegar a esta conclusão e não fazendo ideia do caminho a seguir, levanta-se a  maior das questões: 
Por onde começar?

Não faç'ideia 😐

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